Meu pequeno homúnculo

Ao passear pelas páginas de uma antiga Superinteressante, dei de cara com uma reportagem que me fez relembrar as aulas do curso de Psicologia que abandonei - sim, pra quem não sabia, já fiz Psicologia e parei com a promessa de voltar... à qual não cumpri, já sabem, hehe.

E fui me lembrar justamente dessa figurinha esquisita, o homúnculo. A grosso modo, ele é uma representação física de como nosso cérebro percebe os estímulos que recebe do meio externo.   

Homúnculo

No caso da Superinteressante, eles indicam um site no qual você pode construir seu próprio "homúnculo". Mas neste caso, seu homúnculo tem a ver com o tamanho do estrago que você faz no meio ambiente. Por exemplo: se no "homúnculo verdadeiro" (esse aí de cima) as mãos são grandes porque percebemos muitas coisas do mundo externo com as mãos, no "homúnculo da Super" elas serão grandes na proporção do seu gasto de energia - deixando luzes acesas, usando aparelhos elétricos, etc.

O site é este aqui: Changing Habbits. O único "porém" é que está tudo em inglês. Mas se você manda bem na língua, é muito interessante! Vai lá fazer o seu boneco... e se espantar com os seus hábitos - como eu, hehe. Você informa seus hábitos (alimentação, transporte, etc.) e suas emissões de CO2 são representadas em várias partes do corpo. Olha eu aí, que coisinha "linda":

Meu "homúnculo" - o nome dele é Habbit, segundo o site

Próxima parada: Guiné-Bissau

Mães e seus bebês - jeito comum de carregá-los em Guiné-Bissau
Foto: Viviane Matos

Esta semana estarei embarcando novamente para Bissau/Guiné-Bissau, um lugar que aprendi a amar. Pra quem não sabe, Guiné-Bissau é um país localizado no Norte Ocidental da África. Fica perto do Senegal e de Guiné-Conacri. É um país sofrido, que acabou de conquistar sua independência de Portugal - sim, isso aconteceu há apenas 36 anos. Quem diria que nesses tempos tão "mudernos" ainda existiriam paízes colonizados (à "moda antiga", por assim dizer?).

Alguns devem estar se perguntando o que uma jovem brasileira vai fazer num país tão longe, tão pobre e carente - sendo que não é missionária, nem trabalha em uma ONG? Não, obviamente também não vou a turismo. Estou indo a serviço, claro. Esta será minha segunda vez. Mas mesmo indo a serviço, posso dizer que é uma viagem e um trabalho gratificantes. Você sempre volta com aquele sentimento de que fez ao menos um pouco para ajudar um país que tanto precisa - e valoriza em dobro seu próprio país e as pequenas coisas do seu próprio cotidiano.